PILATES NO TRATAMENTO DA ARTRITE E ARTROSE
Com a maior longevidade da população temos também o aumento das doenças crônico-degenerativas. Fazem parte deste grupo as doenças reumáticas, como artrite e artrose.
A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica, de origem autoimune. Por afetar principalmente as membranas sinoviais (camada fina de tecido conjuntivo que envolve as articulações), é caracterizada por uma inflamação articular (mãos, punhos, joelhos, cotovelos, tornozelos, pés, ombros e coluna), e pode levar à incapacidade funcional dos pacientes acometidos.
Outras manifestações sistêmicas da doença são rigidez matinal, por pelo menos uma hora, fadiga e perda de peso. Apesar de afetar duas vezes mais as mulheres do que os homens entre 50 e 70 anos, a artrite reumatoide pode manifestar-se em ambos os sexos e em qualquer idade.
A osteoartrose é uma doença crônica das articulações caracterizada pela degeneração da cartilagem e dos ossos próximos, que pode causar dor, rigidez e redução da funcionalidade das articulações afetadas. É mais comum nas mãos, punho, ombros, cotovelos, coluna, joelho e pés. Uma de suas principais causas é o atrito que ocorre entre os ossos, que por sua vez pode ocorrer quando há um desalinhamento da articulação (má postura) ou do movimento, ou ainda quando há uma sobrecarga muito grande sobre a mesma.
Por este motivo, é muito comum em obesos e trabalhadores braçais, além de pessoas com idade avançada. Em casos mais graves, o espaço interarticular pode até se tornar inexistente, e ocorre a formação de pequenas calcificações na articulação, chamadas osteófitos.
Em ambos os casos, são comuns sintomas como dor, rigidez articular e diminuição da amplitude de movimento. O Pilates pode ser uma ótima alternativa de tratamento para estas patologias ,atuando em diversas frentes.
Além de trabalhar a amplitude de movimento, por meio de alongamentos, o Pilates tem seu papel na melhora da consciência corporal e, consequente, no realinhamento postural, diminuindo assim o atrito excessivo entre as articulações e o risco da formação de osteófitos. Também trabalha o fortalecimento muscular, que protege e estabiliza a articulação e melhora a funcionalidade.
Não só isso, mas o próprio movimento aumenta a lubrificação das articulações, diminuindo a dor e melhorando a qualidade do movimento. Juntando todos estes fatores, ocorre também uma diminuição importante do risco de deformidades articulares e melhora na qualidade de vida.
Os exercícios podem ser realizados com baixo impacto e baixa sobrecarga, sem causar dor, sempre respeitando o limite de cada indivíduo.
Denise Pripas
Fisioterapeuta- CREFITO-3/133755-F
Fonte: Revista Pilates.
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